Não abriu nem pro trem!
A política nacional, acostumada com a demagogia e hipocrisia que garante a seus atores o bom relacionamento nas rodas vestidas de paletó e regadas a café importado e whisky maior de idade, ficou estupefata com o "sincericídio" de Cid Gomes nesta última quarta-feira. O ex-ministro pediu desculpas a quem é honesto e se ofendeu com suas declarações na Universidade Federal do Pará, mas disse que não pode fazer nada por quem vestiu a carapuça, pois não retira o que disse e ainda reafirma que há, sim, alguns na Câmara que achacam a Presidenta Dilma Roussef.
Pra completar, Cid ainda apontou o dedo ao centro da mesa e disse que preferia ser acusado de mal-educado do que receber as acusações que ele (Eduardo Cunha) tinha nas costas.
Pra completar, Cid ainda apontou o dedo ao centro da mesa e disse que preferia ser acusado de mal-educado do que receber as acusações que ele (Eduardo Cunha) tinha nas costas.
A Câmara veio a baixo. Deputados revoltados por ouvir a verdade em sua casa, bradaram no plenário e espinafraram Cid Gomes até não poder mais; mas não adiantou. Em toda notícia que se vê na internet, a maioria dos comentários demonstra apoio à atitude "a la Ferreira Gomes" que desafiou a cara lavada dos parlamentares. Até no Ceará, opositores deixaram o orgulho de lado e elogiaram a postura do Ex-Ministro.
Mesmo com a perda do cargo e da possibilidade de estar na vitrine nacional como um destaque à frente de um importante ministério, há quem diga que o episódio de quarta-feira garantiu a Cid o que quatro anos como Ministro da Educação não lhe proporcionaria. Há também até quem use a frase "saiu do ministério para entrar na história". Ao que tudo indica, considerando a crise ética que vive o país, a postura dos irmãos Gomes os fez ganhar ainda mais força na política cearense e brasileira.
Diante da imprevisibilidade dos próximos episódios da política, Cid Gomes se credencia de uma vez por todas como protagonista no cenário nacional e pode, quem sabe, angariar espaço para si ou alavancar mais ainda o nome de seu irmão Ciro como candidato à presidência em 2018.
Mesmo com a perda do cargo e da possibilidade de estar na vitrine nacional como um destaque à frente de um importante ministério, há quem diga que o episódio de quarta-feira garantiu a Cid o que quatro anos como Ministro da Educação não lhe proporcionaria. Há também até quem use a frase "saiu do ministério para entrar na história". Ao que tudo indica, considerando a crise ética que vive o país, a postura dos irmãos Gomes os fez ganhar ainda mais força na política cearense e brasileira.
Diante da imprevisibilidade dos próximos episódios da política, Cid Gomes se credencia de uma vez por todas como protagonista no cenário nacional e pode, quem sabe, angariar espaço para si ou alavancar mais ainda o nome de seu irmão Ciro como candidato à presidência em 2018.
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