terça-feira, 7 de abril de 2015

CUT DEIXA A TRADIÇÃO E NÃO PROMOVERÁ SHOWS NESSE 1º DE MAIO



Exposta ao momento crítico enfrentado pelo governo federal, a Central Única do Trabalhador (CUT) decidiu neste ano abandonar o clima de festa na celebração do 1º de maio, que tradicionalmente conta com shows e clima de festa. Neste ano, o Dia do Trabalho será uma data para discussões de temas como emprego, educação e habitação. O 1º de maio contará com a participação de movimentos sociais, como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

Não será o primeiro ato encabeçado pela CUT que terá a participação de outros movimentos sociais. No mês passado, no dia 13, os mesmos grupos fizeram uma mobilização nacional. Nesta terça-feira (7), a CUT se alia à Central dos Trabalhadores Brasileiros (CTB), ao MST, à UNE e dezenas de movimentos populares do campo e da cidade realizam manifestações em todo o Brasil para impedir que o Congresso Nacional aprove o Projeto de Lei 4330/04, que libera a terceirização para todas as atividades das empresas. Na prática o projeto propõe a generalização da terceirização, o que precariza a vida do trabalhador, aumenta a informalidade disfarçada pela "pejotização", cria contratos temporários, exclui direitos.

Os principais atos estão programados para serem realizados em Brasília, no Congresso Nacional, e em São Paulo, na Praça da República. O movimento também terá como bandeira a defesa da saúde pública, da democracia, dos direitos dos trabalhadores, da Petrobrás e das reforma política, agrária e da comunicação e combate à corrupção.

Fonte: IG Economia

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