segunda-feira, 20 de abril de 2015

FHC AFIRMA QUE PEDIDO DE IMPEACHMENT NÃO PODE SE BASEAR "EM TESE"



A manobra contábil permitia melhorar as contas do governo com o uso de bancos públicos. Segundo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), esse artifício não estaria ocorrendo apenas no governo da presidente, mas há mais de uma decada, o que poderia chegar ao governo de FHC. 

"A Lei de Responsabilidade Fiscal é de 2001. Então, tudo que foi feito há 10, 12 anos, foi depois da lei e depois do meu governo. Eu não posso responder porque não sei como era a mecânica do dia a dia, mas duvido que tenha havido alguma coisa dessa magnitude. E, se foi feito, foi errado. Um erro não justifica o outro", disse em entrevista coletiva.


O PSDB, que tem FHC como presidente de honra, receberá nesta semana alguns pareceres sobre a possibilidade de pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mas o tucano é contrário ao movimento.

"Impeachment não pode ser tese. Quem diz se houve razão objetiva é a Justiça, é o Tribunal, é a policia, o Tribunal de Contas. Ou houve razão objetiva ou não houve. Isso cabe à Justiça. Os partidos não podem se antecipar", afirmou durante evento do Fórum de Lideres Empresariais, organizado pelo Lide, realizado neste fim de semana em Comandatuba (BA).

Fonte: Último Segundo

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