quinta-feira, 16 de julho de 2015

FHC E LULA TERIAM SOFRIDO IMPEACHMENT EM VÁRIOS PAÍSES, DIZ ONG


Impedimento de um presidente depende de como um país tolera ou repudia a corrupção, afirma Bruno Brandão, da Transparência Internacional. No caso de Dilma, ele vê risco de casuísmo e afirma que a oposição não é golpista.

Um impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) corre o risco de ser "casuísmo" e "rigor seletivo", afirmou o economista e coordenador do Programa Brasil da Transparência Internacional, Bruno Brandão, em entrevista à "DW Brasil".

Segundo ele, as chamadas "pedaladas fiscais" --manobras para maquiar o orçamento-- são frequentes e antigas no Brasil. Ele acrescenta que, em outros países, presidentes como Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) poderiam ter sofrido impeachment pelos escândalos de corrupção ocorridos durante seus mandatos.

Atualmente, o governo Dilma é investigado por irregularidades nas contas públicas pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e por suspeitas de doações de campanha com fundos ilegais pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Brandão defende também que é um "despropósito" chamar a oposição de "golpista" --como foi dito pela presidente em entrevistas-- porque ela estaria agindo dentro dos limites da legalidade.

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